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quinta-feira, 14 de abril de 2011

ENTRE MÍLICIAS E MILICIANOS!


Charge: Lattuf
Em dezembro de 2010, a operação Capa Preta, das polícias Militar, Civil e Federal, que envolveu até o Exército e a Marinha, desarticulou a maior e mais antiga milícia de Duque de Caxias. O soldado reformado da PM e vereador Jonas Gonçalves da Silva, o "Jonas é Nós", e o também vereador Sebastião Ferreira da Silva, o "Chiquinho Grandão", foram presos acusados de chefiar a quadrilha, que atuava em oito bairros do município.

Ex PM Jonas Gonçalves da Silva


Entre as atividades criminosas da milícia, estavam a venda de armas para traficantes do Complexo do Alemão, a exploração de sinal de TV a cabo e internet, a venda combustíveis de origem suspeita e botijões de gás, e o controle do transporte alternativo e de máquinas caça-níqueis.
Durante as investigações sobre os vereadores, a polícia também apurou um esquema para burlar a fiscalização eleitoral e ajudar na campanha do deputado Jorge Moreira Theodoro, o Dica, reeleito em outubro passado. Tanto Jonas como Chiquinho foram apontados na lista de indiciados na CPI das Milícias na Alerj, mas o nome de Chiquinho foi retirado da lista no último momento, após votação em plenário, a pedido do deputado Dica.
Em setembro de 2010, o vereador de Araruama Sérgio Roberto Egger de Moura foi preso acusado de chefiar uma milícia que atua na Região dos Lagos e de tentativa de homicídio e denuncia caluniosa. Ele teria encomendado a morte do policial militar Manoel Fonseca Domingues, que trabalhava na repressão ao transporte ilegal na região, em novembro de 2009.


Dep. Jorge Moreira Teodoro
Na tentativa de desmentir o registro de ocorrência feito pelo PM, Egger esteve na 118ª DP (Araruama), dias depois do crime, alegando que um de seus comparsas teria sido atacado pelo policial no momento em que saía de uma farmácia. De acordo com promotores do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), a denúncia teria tumultuado o caso, provocando uma investigação policial contra Domingues.
Araruama Sérgio Roberto Egger de Moura

Também em setembro de 2010, o deputado estadual Jorge Babu (PTN/RJ) foi condenado pelo Órgão Especial do Tribunal de Justiça a sete anos de prisão por formação de quadrilha armada e mais três anos em regime aberto por concussão. Ele é acusado pelo Ministério Público de comandar uma milícia na zona oeste do Rio.
Ex PC Deputado Estadual Jorge Babu
Em dezembro de 2009, o sargento do Corpo de Bombeiros e vereador Cristiano Girão (PMN) foi preso na operação Perfume de Gardênia, acusado de formação de quadrilha e lavagem de dinheiro por chefiar a milícia que controlava a Gardênia Azul, em Jacarepaguá, na Zona Oeste do Rio. Em um relatório da Delegacia de Polícia Fazendária da Polícia Federal do Rio, Girão era listado com um dos militares que enriqueceu ilicitamente por explorar comunidades da Zona Oeste. A deputada estadual Cidinha Campos (PDT/RJ) chegou a afirmar, no plenário da Alerj, que ela e seu filho, Ricardo Campos Strauss, estavam sendo ameaçados de morte por Girão.
Em agosto de 2009, o sargento Geiso Pereira Turques (PSC), vereador de São Gonçalo, foi citado na CPI das Milícias, o que levou o levou ao Conselho de Disciplina da PM. O major Dilo Pereira Soares Júnior e o capitão Epaminondas de Medeiros Queiroz Júnior também foram alvo do Conselho de Justificação da corporação.

Geiso Turques
 Dilo era suspeito de ter participado do assassinato de Félix dos Santos Tostes, ex-presidente da Associação de Moradores de Rio das Pedras, e foi indiciado pela Polícia Federal por extorsão e lavagem de dinheiro em um inquérito que apurou a atuação das milícias que dominam comunidades nas zonas Norte e Oeste.
O vereador Geiso também foi indiciado neste inquérito. O capitão Queiroz Júnior foi citado em um relatório da subsecretaria de Inteligência da Secretaria de Segurança Pública como sucessor do inspetor Félix na Associação de Moradores de Rio das Pedras.

Major Dilo Pereira Soares Júnior

Capitão Epinomandas de Queiróz

Em junho de 2009, o ex-vereador Josinaldo Francisco da Cruz (DEM), o Nadinho, foi executado com pelo menos dez tiros. Ele já havia escapado de um atentado em dezembro de 2008, quando pediu proteção policial. Três meses antes de ser morto, o carro da polícia que ficava na porta de sua casa foi retirado. Nadinho era acusado de ligação com a milícia que atua em Rio das Pedras, em Jacarepaguá, e era suspeito de ter ordenado o assassinato de Getúlio Rodrigues Famas, presidente da Cooperativa de Transporte Alternativo de Rio das Pedras, em maio de 2009, e de ser o mandante do atentado contra a viúva do inspetor Félix Tostes, que era a principal testemunha no processo respondido por Nadinho.
Deputado Natalino
Em julho de 2008, o deputado estadual Natalino Guimarães (DEM/RJ) foi preso acusado de chefiar uma milícia que controlava grande parte das comunidades de Campo Grande, na Zona Oeste. Seu irmão, o vereador Jerominho (PMDB), foi preso em dezembro de 2007, pelo mesmo motivo. Filhos de Jerominho, como a vereadora Carminha Jerominho (PTdoB), também participariam do comando da milícia.
Deputado Estadual Alvaro Lins(PMDB)
O grupo controlava serviços clandestinos de transporte alternativo, segurança, distribuição de gás e venda de sinal de TV a cabo, arrecadando, segundo a polícia, R$ 2 milhões por mês com esses serviços irregulares. Quando foi preso, Natalino estava planejando lançar sua candidatura a prefeito de Seropédica, para expandir o domínio do grupo para a Baixada Fluminense. A prisão de Natalino aconteceu 12 dias após ele ter sido expulso da polícia
Preso em maio de 2008, o deputado estadual e ex-chefe da Polícia Civil do Rio de Janeiro Álvaro Lins (PMDB) buscou apoio de milícias do Rio de Janeiro para se eleger pelo PMDB em 2006. Lins foi acusado de formação de quadrilha armada, lavagem de dinheiro, corrupção passiva e facilitação ao contrabando.

Fonte: yahoo

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