POLICIAL ABANDONADO!

No mundo tudo é efêmero, o que realmente importa são as pessoas o que elas pensam, sentem, fazem, enfim o ser humano é a mola propulsora que dá sentido a todas as coisas. Tudo é importante, mas muitas das vezes deixamos de valorizar aquilo que poderia ser o mais importante.
Vivemos em um mundo em que o que é valorizado são as coisas, e mesmos nas instituições como, por exemplo, a que faço parte a centenária POLÍCIA MILITAR DO MARANHÃO, deixamos de cuidar de nossas crianças para ajudar os filhos dos outros. Não questiono de forma alguma a solidariedade, mas penso ser importante o cuidado com problemas internos a valorização de nossa comunidade.
O descaso para com a comunidade policial emerge problemas tão graves que se qualquer governante tivesse a mínima noção de quanto é importante a valorização das pessoas, e que estas se sintam protegidas pelos seus governantes, líderes e comandantes. É difícil crer que problemas tão graves quanto a fome, o transtorno mental, depressão e a assistência jurídicas não são priorizadas. É necessário amar as pessoas e estas quando amadas sempre trazem resultados positivos para toda a sociedade.
A polícia militar cabe manter a ordem pública e promover o policiamento ostensivo geral, aos policiais militares fica a missão de servir e proteger, garantir os direitos individuais, fazer com que as pessoas se sintam realmente cidadãs. O policial militar que não tem sua cidadania garantida torna-se refém de uma sociedade hipócrita, “a sociedade do faz de conta.”
Um policial militar precisa se sentir seguro para poder trabalhar e essa seria a missão que caberia a nós como Oficiais Comandantes, propiciar uma relação agradável e segura para o nosso público interno.
Nunca havia percebido o quanto é importante a questão social para se evitar conflito interno dentro da Corporação. A assistência social, psicológica, jurídica e de saúde mental, faz com que as pessoas sintam-se confortáveis.
Hoje nos falta assistência ao militar com transtorno mental, ao usuário de álcool e drogas, e não temos assistência jurídica, e nem mesmo uma creche para a assistência a família policial. Seria hipocrisia culpar o governo e o Comando da Corporação, isto porquê fica a pergunta: O que fazemos para melhorar este quadro? Quem levantou essa bandeira? Será que as associações estão nos representando?
Pois bem, nobres colegas e amigos da centenária Polícia Militar, os policiais são seres humanos, mesmo que muitos não acreditem, vamos repensar nossas atitudes tomar posições proativas para assim poder criar um ambiente profissional melhor para toda a comunidade e família policial militar.
QUE DEUS ABENÇOE A TODOS!