LIGUE AGORA (98)3248-2960 - SEJA UM FRANQUEADO

FRASE DO DIA:

"MAIS VALE LUTAR POR DIGNIDADE ABERTAMENTE, DO QUE SE SUBMETER A CORRUPÇÃO EM SIGILO." Autor desconhecido

quarta-feira, 5 de maio de 2010

SEGURANÇA PÚBLICA: DEVER DO ESTADO?


A responsabilidade social das pessoas é pagar seus impostos e seguir as leis.
Depois de expropriar os empresários e os trabalhadores com impostos escorchantes ainda se quer imputar-lhe responsabilidade por alguma coisa da qual eles não são responsáveis de fato e paralelamente a culpar o indivíduo com este conceito falso de responsabilidade social se esta empurrando para a sociedade também a responsabilidade de fazer o que o Estado esta se omitindo em fazer embora receba recursos para tanto.

Logo trata-se de algo duplamente idiota, pois além de não imputar responsabilidade a quem não a tem ainda evita que se responsabilize o Estado por sua omissão, ou seja, o Estado cobra para fazer e não faz e depois vem propondo reponsabilidade social do cidadão, do empresário e sei lá mais de quem.

Cooperação entre entes é outra coisa... ela é sempre produtiva mas sobretudo não se dá mediante conceitos fraudulentos como esta "responsabilidade social" e o uso deste termo já indica a a intenção de enganar.

Ademais a conceituação de que o crime surge da falta de uma estrutura social e não da própria condição humana, natureza humana, é uma mentira já a muito derrubada tanto pela confirmação histórica como teórica.

Nos lamenta que no Brasil se retirem os instrumentos legítimos de segurança de toda a sociedade e se enfiam estas porcarias como a responsabilidade social como se fossem substitutos eficazes.

Claro que os governos sempre apoiarão isto, pois como apontado desvia-lhes a responsabilidade pela incompetência e omissão e a imputa para outro ente, mais fraco e que em geral não se pode dela defender pois não tem o repertório.

A filantropia e a caridade são valores Cristãos e são desejáveis porém não incidem nem afetam responsabilidade quanto mais social e não são nem nunca serão obrigações. Ademais, quando são usadas como cortina de fumaça para desviar a atenção à verdadeira responsabilidade então são tremendamente deletérios.

Com este besteirol revolucionário que cunha novos termos e novas pseudo-soluções está-se criando um Estado irreponsável que não se vê na obrigação de dar retorno à sociedade dos impostos que ela paga.
Em pouco tempo com esta conversa as empresas estarão tendo a incumbência de custear as polícias em suas regiões sem que o Estado faça o devido abatimento de cobranças relativas e proporcionalmente, ou seja, vão continuar combrando o que combravam se não mais e venderão a idéia de responsabilidade, social ou com outro nome, o que se tornará obrigatório, começando por inciativas e culminarão com medidas de fato que empurrarão os custos quanto a manutenção das entidades de segurança pública, controladas pelo Estado (ou alguém é inocente o suficiente para achar que o Estado Socialista que se agiganta sobre nós permitirá que saia de seu controle as forças que servirão para controlar a sociedade) para a iniciativa privada.
Atentemos ao ditado Siciliano:
"Quem protege comanda e quem comanda logo Pilha!"

Assim como certa feita, um membro deste fórum, não me lembro se diretamente aqui ou por mensagens trocadas particularmente por e-mail defendia que as empresas ao requerer a presença policial numa ocorrência tivessem que pagar o custeio do deslocamento das viaturas e do efetivo nelas empenhado, aludindo até o custeio do combustível.

Sem contar que estes incentivos se assemelham a chantagem e são uma abertura infinita a todo tipo de corrupção.
Como diz um antigo e sábio ditado:
"A mulher de César não basta ser honesta tem que parecer honesta"
e
"Quando o machado entrou na floresta as árvores por lhe verem o cabo disseram: "- Oba! Este é dos nossos"".
Em nome disto e do mais dito acho temerário nos enveredarmos nestas novidades como se fossem panacéias desconsiderando o que sabemos que funciona de fato e que não esta nem de longe sendo aplicado. Então primeiro façamos o que sabemos que funciona de fato, sejamos pragmáticos e depois feito tudo que podemos nesse sentido nos poderemos inveredar para outras práticas experimentais.

Concluindo:
Que bom, vamos estimular a filantropia e a caridade mas vamos também responsabilizar o Estado por suas obrigações e mais ... vamos exigir nossos direitos particulares quanto a segurança como a posse e porte de armas de fogo (que nos permite a legítima defesa eficaz) que nos foram retirados por estes mesmo governos que repetem responsabilidade social com um mantra a depeito do lema de nossa bandeira - Ordem E Progresso - e esperamos que tudo isto venha sem esta conversa de estelionatário que se culmina no uso de termos como responsabilidade social, politicamente correto, ou índice de fragilidade social e outras bobagens homéricas.

Usar estes argumentos e a lógica que se esta usando para fundamentar a necessidade de uma "responsabilidade social" é ofender a grande maioria das pessoas pobres, miseráveis até, que se mantém ilibadas e integras, é desonrá-las e transformar seu comportamento exemplar que é comum em atipicidade, em excessão pitoresca, apontando-o como esdrúxulo.

Traduzindo: Nada de hipocrisia, vamos dizer a verdade e prezar pela justiça.

Com bem diz Donald Humsfield:
"A fraqueza atrai a violência"
Logo são sejamos uma sociedade fraca, nem de fato - por estarmos desarmados - nem intelectualmente - por falta de argumentação e racionalidade.

E nos lembremos do pragmatismo e da velha lição ensina em:
"Quem poupa o lobo sacrifica o cordeiro".

E com temor que observamos que se quer transformar a segurança pública numa acessório da sociologia, fazendo-a de instrumento e campo de experimento para todo tipo de teoria sociológica de caráter positivista expondo a sociedade aos riscos da esquizofrenia dalguns acadêmicos sem que se aponte apra os reais riscos deste comportamento.
Sou francamente e irrestritamente favorável da cooperação privada na segurança pública porém com os instrumentos inerentes da segurança e não com instrumentos emprestados da sociologia e travestidos nos de segurança.

Embora a segurança pública seja inclumbência do Estado a integração das múltiplas seguranças particulares concomitantes numa circunscrição geográfica produzem uma acumulação que conduz ao aumento de segurança pública de fato.

Não significa que seja favorável a particulares ingerindo em campo de atuação que seja inerente a segurança pública todavia quando estes campos de atuação se intesectam - segurança pública e segurança privada - não pode haver obliteração da atuação da segurança privada escudada pela falsa argumentação e pela confusão orianda da má avaliação de que esta por ter contribuição com a segurança pública passe a ser com ela confundida e portanto querendo toma-la por ingerência misturando uma com a outra em razão da mera intersecção do campo de atuação.
Há que se manter diferenciada a intersecção dos campos (conjuntos) da interferência de uma área noutra.
Embora a segurança pública, possa e deva interferir, em razão de suas obrigações, no campo do privado, o privado não goza deste mesmo privilégio, logo, não pode interferir no que seja segurança pública sob pena de usurpação de função pública.

Guardada esta diferença fundamental e para que se evitem os estéricos que sempre vêm com o argumento da usurpação da função pública mas que de fato desejam um Estado totalitário se fizeram necessários estes esclarecimentos.

Luís Augusto Panadés - São Paulo
Fonte: http://www.forumseguranca.org.br/artigos/solucoes-privadas-para-a-seguranca-publica, em 04/05/2010

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Todos os comentários serão moderados. Agradeço a colaboração de todos.