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| Major PMMA Aucerir Becker |
É com justificável apreensão que observo jovens oficiais subalternos, sistematicamente, ignorarem ou abrirem mão de demonstrações de cordialidade e urbanidade em nome de alguma "nova ordem de entendimentos" pejorativos oriundos sei lá de que recantos da Universidade Estadual do Maranhão, pois não é na Academia de Policia Militar Gonçalves Dias que esses valores são fomentados, disso carrego certeza convicta.
Já tive oportunidade de presenciar jovens tenentes desviarem trajetórias apenas para não ter que cumprimentar determinado oficial de posto superior e ainda dividirem alguma graça nesse gesto.
Onde será que se aprendeu que somos menos policiais militares quando fora dos quartéis, expedientes ou simplesmente sem a farda?
Onde será que reside a percepção de que existe alguma sorte de desnivelamento profissional ou social no ato de se reconhecer uma autoridade em logradouros públicos ou mesmo dentro do solo da caserna?
Onde foi ensinado que continência é demonstração de subserviência, humilhação ou bajulação de quem quer que seja?
Onde foi doutrinado que o cumprimento deve ser direcionado mediante percepções pessoais a cerca da personalidade a quem ele deva ser dirigido?
Onde foi que algum dos bons oficiais dessa Corporação, dentre os quais me entendo, deu exemplo ou orientações para que alguma autoridade fosse ignorada, desprestigiada ou evitada, onde quer que fosse?
Enfim, de onde vem essa verve deletéria e quase consensual entre nossos jovens oficiais subalternos de que a continência e a deferência somente devem ser dirigidas a alguns eleitos?
Isso posto, sou de entendimento que aqueles que se julgam contrários às práticas, mesmo das mais simples que nos diferenciam como grupo social, deveriam repensar sua permanência nos quadros funcionais da PMMA, pois caso contrário, antevejo com muita preocupação a gestão desses mesmos oficiais na cúpula dessa Polícia Militar em um futuro bastante breve.
E, para esses pretensos senhores de alguma mudança, gostaria de fazer entender que qualquer um que seja contrário aos nossos estatutos e valores deveria ser legislador, anarquista ou ditador e não constituir o futuro de nosso oficialato.
Portanto, parafraseando o autor do artigo, gostaria de engrossar o discurso de que: "Entendo que se o militar não praticar e cultuar significativos gestos de cordialidade, equiparados aos diversos modelos de cumprimentos (aperto de mão, aceno, abraço e outros) entre os demais membros da sociedade, não conseguiu compreender a vontade do legislador, necessitando assim de uma profunda avaliação do querer ser um verdadeiro militar."
( Auceri Becker Martins - Maj QOPM )
Ao autor do texto, gostaria de fazer algumas considerações sobre o assunto;
ResponderExcluirFaz-se necessário se compreender que o Regulamento de Continências, Honras, sinais de Respeito e Cerimonial Militar das Forças Armadas(Rcont) é um abuso a dignidade do militar, é um regulamento draconiano que visava inteiramente a bestialização dos militares, é uma afronta a dignidade da pessoa humana, um regulamento que diviniza o superior hierárquico é num mínimo um despropósito aos direitos de liberdade e fraternidade, o autor coloca que
“ posto, sou de entendimento que aqueles que se julgam contrários às práticas, mesmo das mais simples que nos diferenciam como grupo social, deveriam repensar sua permanência nos quadros funcionais da PMMA, pois caso contrário, antevejo com muita preocupação a gestão desses mesmos oficiais na cúpula dessa Polícia Militar em um futuro bastante breve.”
A analise do autor está equivocado, o fato de não concorda com esses regulamentos retrógrados isso não deve ser um fator de reflexão e nem preocupação, vejo que é necessário se rever sim esses regulamentos draconianos e criarmos nossos próprios regulamentos e não ficarmos a mercê desses famigerados detonadores da liberdade humana.
O problema das continências reside no fato de que os superiores hierárquicos fazem dos sinais e respeitos algo inteiramente pessoal, postura que o próprio regulamento condena quando diz que a continência visa o posto e não a pessoa, mais o que mais ser vê nas casernas militares é a pessoalidade, no qual chega ao ponto de vermos verdadeiras postura e atitudes despóticas por parte de superiores hierárquicos.
Não sou contra os regulamentos, porém esses que estão na vigência são totalmente depreciativos temos que lutar com urgência para uma nova postura, um código de ética seria um bom exemplo de mordenização, não adianta procrastinar o inevitável as mudanças irão acontecer e a modernização é um fato impresncidivel na caserna militar no qual esses códigos e regulamentos são aviltantes aos profissionais militares no qual suas ideologias remontam a época espartana, como a doutrina do laconismo(Vê mais em Militarismo um herança espartana/www.ebnilsoncarvalho.blogspot.com ou blog do Ebnilson) .
Prof. e Cb Pm Ebnilson
"Um ponto de vista, nada mais encarna que a vista de um ponto. Isso posto, poderia dissertar sobre razões outras para estaiar meu entendimento sobre nossos regulamentos e o porquê eles nos fazem o que somos... DIFERENTES e ORDEIROS.
ResponderExcluirTodavia, creio que já fui extenso e escrevi o que me propunha.
Como esse é um espaço democrático, cabe a mim acatar e respeitar uma ótica diversa e limitar-me a discordância... Escrevo sobre aquilo que me sensibiliza e, antes que venham quaisquer mudanças formais, não percebo com simpatia gestos que contrariem as doutrinas vigentes.
Grande abraço,
Major QOPM Becker."
enquanto isso os nossos clientes ficam a cada vez mais a merce dos cancer da sociedade e a cada dia sendo vitimados pelas maos insanas destes....Sera que o relator acima realmente veste a camisa em prol a sociedade ordeira,ou so se preocupa com continencias e regulamento para subir de posto( nao por bons e relevante servicos prestados e sim a cada servico 03 ou mais comunicacoes feitas)
ResponderExcluirTEN CEL QOPM BECKER - COMENTÁRIO:
ResponderExcluirCaro MEDIADOR, a cerca de promoções informa a Vsa. que todas as minhas foram por ANTIGUIDADE, nunca por critérios justificados pelos motivos que o preocupam no comentário. Vestir a camisa? Talvez tendo comandado 6 Unidades na capital e Interior do estado e Chefiado 4 missões do exterior em nome do Maranhão signifiquem algo... Posto que não sei quem se esconde no anonimato e visto que de mim Vsa. pouco sabe, não gastarei meu latim convosco. SE DESEJAR, PERGUNTE A QUEM JÁ TRABALHOU COMIGO E TALVEZ MUDE SUA OPINIÃO. Caso não mude, problema seu!