Centenas de bombeiros e policias militares do Maranhão realizaram, ontem (02), uma grande passeata pelas ruas de São Luís. A mobilização teve concentração em frente à Biblioteca Benedito Leite e seguiu pela Rua Rio Branco e Avenida Beira-Mar com destino ao Palácio dos Leões, onde foi realizado um ato público.
Os militares, além de pedirem a reposição salarial, reivindicam o cumprimento da jornada de trabalho de 40 horas semanais, pagamento do adicional noturno, ingresso na carreira inicial com nível superior, o cumprimento da reorganização do escalonamento vertical para soldado (fato que foi sentenciado pelo Supremo Tribunal Federal), e outros.
Um policial militar denunciou que para atrapalhar o movimento, eles foram chamados para treinar marcha para o desfile do Dia da Raça, que será realizado na próxima segunda-feira (5), na Avenida Vitorino Freire. “Quem é o soldado que não sabe marchar?”, indagou.
Em frente ao Palácio dos Leões, em discursos inflamados os militares, que estavam fantasiados com narizes de palhaço, bandeiras e faixas, protestaram contra o descaso do governo do Estado e cobraram um tratamento melhor para a categoria.
A classe não tem reposição de salário desde 2009, fato que ocasionou a perda nos vencimentos de R$ 12.272 para coronel e de R$ 2.945,28 para soldado.
“Governadora Roseana Sarney faça o melhor governo da sua vida, mas faça também que os policiais tenham uma vida melhor”, criticou um militar.
No final, todos deram as mãos e cantaram o hino nacional. Participaram da passeata policiais militares de Timon e de São Luís, bombeiros, militares reformados, pensionistas, delegados, agentes penitenciários, peritos e representantes do Sindicato dos Policiais Civis do Maranhão (Sinpol).
A categoria dos Policiais Militares deve acordar para a busca de seus direitos, antes de cidadãos concomitantemente às de militares, uma vez que o texto constitucional que os impede de paralizar atividades em campanha salarial, paradoxalmente, considera a todos iguais perante a lei...
ResponderExcluirISSO não deveria nos fazer pensar?? Senhores das leis, qual parte do texto devemos reformular? Uma que fala unicamente de uma categoria profissional ou uma que trata de todos como iguais em um país continental? O que lhes parece mais indicado?
MOBILIZAR e fazer saber da INSATISFAÇÃO é SIM um direito constitucional, apenas não acordamos para nossa cidadania AINDA.
Militares digam não à bagunça mas gritem SIM, sempre SIM à luta por mudanças e justiça!
Força companheiros policiais militares do Maranhão.