Uma coisa é o policial militar fazer greve, o que é proibido pela Constituição. Neste caso, deve ser punido para manter a hierarquia e a disciplina nos quarteis.
Outra coisa, totalmente, diferente, é o policial militar cobrar melhores condições salariais e de trabalho. Isso é absolutamente legítimo e deve ser respeitado pelo governo.
O governo pode sufocar qualquer manifestação grevista da PM e do Corpo de Bombeiros, mas não pode tratar o policial militar como servidor comum.
Assim como os delegados de polícia, os policiais civis e os agentes penitenciários, os PMs e os Bombeiros têm, sim, direito a uma negociação salarial diferenciada. E o governo tem obrigação de tratá-los de foma diferenciada.
Incluir PM e Bombeiros no bojo de uma política salarial generalizada é um erro do governo, tal qual o erro dos militares que ameaçam com greve.
O que precisa é os comandantes militares mostrarem força e liderança para sentar na mesa de negociação – e o governo tratá-los com a mesma diferenciação com a qual trata delegados e demais setores da Segurança.
Não se pode apoiar greve de militares por princípio constitucional, mas é legítima a luta dos PMs e Bombeiros por melhores salários e condições de trabalho.
Esta deve ser a posição de todos.
Simples assim…
nobre blogueiro, se eu estiver errado me corrija, mas a constituição é bem clara, em seu artigo 142, que trata sobre os militares das forças armadas, a estes sim é vedado o direito de greve, os PM estaduais são forças auxiliares.
ResponderExcluirÉ muito triste a situação deste Estado, sendo manipulado pela mídia local onde a única verdade é a mentira deles, sendo contado mil vezes em rádios, nos principais jornais rídiculos deles, e na tv que infelismente é afiliada da globo e com muita, mas muuuuuuuuuuitaaaaa propaganda. O povo fica nas mãos dessas pessoas ambiciosas que sugam todos os direitos dessa gente sofrida. Por que será então que o Maranhão sempre aparece nos piores índices em saúde e educação pública do Brasil?
ResponderExcluirE quanto a greve da polícia é digno eles lutarem pelos seus direitos sim, por que a constituição deve prezar é pela dignidade do ser humano e não escravizar alguns profissionais dizendo o militaresnão podem fazer greve, o que é isso? Eles aqui querem condições dignas de trabalho, conheço gente que trabalha mais de 72 horas semanais, sem direito a hora extra, periculosidade, insalubridade, adiconal noturno, associações que os defendam,... e os direitos dos trabalhadores. Acorda Brasil, chega, aqui a Escravidão já foi lei, as mulheres não podiam votar, mas se não houvessem protestos isto nunca acabaria.
Abraços