Hoje contaremos uma antiga lenda ocorrida durante o mandato de um ex-governador que era acostumado a realizar festas natalinas com fartas distribuições de presentes aos menos favorecidos economicamente.
Em um determinado ano de realização de tal festa, quando estava tudo pronto para se ter início ao assistencialismo demagógico, ocorrera um imprevisto detectado pela então primeira dama.
- Cadê o Papai Noel?
Ela correu feito louca atrás do cerimonialista pois já havia alugado helicóptero para que o bom velhinho pudesse chegar... Os presentes já estava embrulhados... A roupa vermelha prontinha com todos os acessórios e nada do Papai Noel chegar...
A primeira dama, então, teve uma idéia:
- Tenho que improvisar! Já que o ator não veio vou procurar um Papai Noel por aqui mesmo...
E começou a procurar, procurar, na multidão de “assessores” do governador aquele que melhor se prestaria a tal papel.
Eis que a procura acaba quando ela firma os olhos num oficial do Gabinete Militar do Governador!
- Selênio (nome fictício), venha cá!
- Pois não, doutora Geórgia (nome fictício)! O que a senhora deseja!
- O ator que faria o Papai Noel na entrega dos presentes não vai comparecer e você irá substituí-lo!
- Ma, ma, ma, ma, mas eu primeira-dama?
- Sim, você!
- Mas porque logo eu?
- Ora, você é gordinho e não faz nada o ano todo, tudo a ver com o Papai Noel...
- Doutora, a senhora vai me desculpar, mas eu vou me queixar ao doutor Estrôncio (nome fictício, ex-governador) sobre essa determinação. É humilhante, sou um oficial de polícia!
E lá se foi falar com o governador:
- Doutor Estrôncio, doutora Geórgia determinou que eu me vestisse de Papai Noel para a festa de Natal e eu não irei fazê-lo...
- Selênio, não contrarie a primeira-dama. A causa é nobre, você fará a alegria de milhares de crianças. Além disso, se você não se vestir de Papai Noel será exonerado do CC que recebe aqui no Palácio do Governo e voltará para a tropa.
- Tá bom, governador.
E assim o oficial vestiu-se de Papai Noel e alegrou o Natal das crianças carentes. Não se sabe ao certo se de forma “voluntária” ou se para não perder vantagem pecuniária.
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