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segunda-feira, 4 de outubro de 2010

TENTATIVA DE HOMICÍDIO NO QUARTEL DA PMMA

Dentro do quartel da PM
Os dois são apontados como articuladores da morte do presidiário ‘Matosão’

POR GABRIELA SARAIVA
Durante o banho de sol, por volta das 9h30 de ontem, o detento Tobias Pereira Oliveira, 24 anos, esfaqueou seu rival João Batista Silva Mendes, conhecido como “Escobar”, 40 anos, no interior do presídio do quartel da Polícia Militar do Maranhão, no Bairro do Calhau. Os dois são acusados de terem envolvimento na morte do presidiário Marco Aurélio Paixão da Silva, o “Matosão”, 36 anos, crime ocorrido no dia 21 de julho deste ano. Matosão foi executado depois de denunciar uma série de irregularidades dentro do Sistema Prisional da capital.
De acordo com informações obtidas com o delegado Paulo Márcio Tavares da Silva, titular da Delegacia de Homicídios, Escobar recebeu duas perfurações, uma nas costas e outra no abdômen, e foi levado para o Hospital Municipal Djalma Marques (Socorrão I). Conforme o boletim médico passado para o delegado, Escobar não corre risco de vida, mas vai precisar fazer uma drenagem.
Na delegacia de Homicídios, Tobias alegou que tem uma desavença antiga com a vítima pela concorrência do tráfico de drogas na área da Vila Embratel, e ainda pelo fato de Escobar ter tentado matar seu irmão. Tobias também contou que encontrou a faca usada no crime escondida dentro da cela onde estava preso, no presídio do quartel, assim que chegou ao local. Mas, a polícia acredita que a faca artesanal apreendida tenha sido fabricada pelo próprio acusado.
Tobias, que começou a ser interrogado por volta das 13h30 de ontem, na Delegacia de Homicídios, foi autuado em flagrante pelo delegado Paulo Márcio por tentativa de homicídio e, em seguida, encaminhado de volta para o quartel da Polícia Militar, onde estava preso desde o dia 30 de julho, quando foi preso no Jardim e Tropical e confessou ter assassinado Matosão, apontado Escobar como sendo o mandante.
Sem resposta – A redação do Jornal Pequeno tentou, durante quase toda a tarde, manter contato com o coronel Franklin Pacheco, comandante da Polícia Militar do Maranhão, a fim de obter esclarecimentos sobre a tentativa de homicídio ocorrida dentro do Comando Geral. No entanto, o coronel não foi localizado e os questionamentos ficaram sem respostas, a exemplo de o porquê de terem colocado Tobias e Escobar juntos para tomar banho de sol, uma vez que é sabido de todo o sistema de segurança da disputa existente entre os dois pelo comando do tráfico de drogas na Vila Embratel, inclusive com a ocorrência de vários homicídios por causa disso.

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